sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mulher maranhense na Tropa de Elite do Pará


No mês das mulheres, uma filha de Paraibano-MA. é destaque na mídia do vizinho estado do Pará. Maria Lydianne Rodrigues de Sousa, 26 anos, é a única mulher do Grupamento Tático Operacional (GTO) da Polícia Militar, em Marabá-PA. Soldado Lidyanne, como é conhecida no grupo de elite da polícia, é filha-neta de Lídia Maria de Jesus.Maria Lidyanne saiu de Paraibano e chegou na cidade de Marabá em 2000. Trabalhou como servidora pública, desempenhando a função de técnica administrativa,depois prestou concurso para a Polícia Militar em 2007 quando foi aprovada em 2º lugar geral. Dois anos depois fez curso para o Tático e ficou em 3º lugar.Em 2009 fez os exames médicos para o teste físico para entrar na tropa de elite. a turma era composta de 36 alunos, sendo apenas duas mulheres, ela e outra do Corpo de Bombeiros.Foram 26 dias de curso no 23º Batalhão da Polícia Millitar. Seis homens desistiram, mas Lidyanne persistiu e além de consquistar o 3º lugar geral, foi a primeira colocada entre os policiais de Marabá. Lidyanne é casada e tem 1 filha. Seu marido foi quem incentivou a esposa a se inscrever no concurso da PM. Sobre o preconceito quanto ao fato de ser mulher, a soldado Lydianne disse que sofreu muito, pois os "homens" perguntavam o que ela estava fazendo alí. Mas, com persistência, venceu todos os obstáculos."Era muita puxado, muito esforço físico, pressão psicológica,fome, sede, frio" descreveu Lydianne, o treinamento para entrar no tático. Questionada sobre se pensou em desistir, a soldado disse que sim, justificando a saudade que sente da filha de 5 anos.
Hoje após vencer todas as barreira Lydianne é respeitada pelos colegas de farda. Como bem frisa o major Josiel Rocha subcomandante da 4ª BPM(Batalhão de Polícia Militar)-"Ela não deixa a desejar em relação as ocorrências e abordagens."Já o cabo Valdeilton, disse que não tem diferença, justificando que a policial demonstrou força de vontade e adquiriu os mesmos conhecimentos que os homens e que Lidyanne é mais uma força para o Tático.
É a força da mulher provando que já não saõ mais o sexo frágil, faz um bom tempo. Maiores informações sobre a reportagem, podem acessar o site do jornal http://www.correiotocantins.com.br/ e buscar a edição de 1º de março 2010,quando foi publicada a reportagem de capa e página inteira, escrita pela jornalista Alessandra Gonsalves.



fonte: http://herasmoleite-ph.blogspot.com/2010/03/mulher-maranhense-na-tropa-de-elite-do.html

Tropa de Elite feminina



Mulheres mostram força no combate ao crime, um mundo ainda dominado quase totalmente pelos homens 

Claúdia, Edmeiry, Denise, Vânia e mais 213 mulheres compõem a tropa de elite da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros no Rio Grande do Norte. Um grupo que não é exatamente elitista por combater os crimes mais perigosos, mas pode receber essa denominação porque representa uma minoria social, como diz o sentido literal da palavra elite. Atualmente a PM tem 10.487 homens e 213 mulheres, o que representa 2% da corporação. O Corpo de Bombeiros é formado por 663 homens e 4 mulheres, exatamente 0,5%. Os percentuais são menores que os dos estados vizinhos. O efetivo feminino da PM paraibana representa 6% do total da corporação, enquanto que no Ceará, 4%. Enquanto que no RN elas não atingem nem 1%, no estado de Pernambuco o efetivo feminino representa 5,6%.

Os comandantes das duas corporações afirmam que não há nenhum regimento interno que limite o ingresso de integrantes do sexo feminino nas tropas ou mesmo que obrigue os concursos a seremexclusivamente masculinos. Eles até prometem abrir vagas em seus quadros para as meninas. Enquanto socialmente ainda se discute o motivo de não termos mais mulheres nas ruas, a psicologia já aponta as várias vantagens mentais e até físicas de trabalhar com o sexo "frágil".

Aos 40 anos - com carinha de 30 - e avó de um menino de 1 ano, que ganhou de presente de um dos seu três filhos, a soldado Claúdia Maria Moreira Cunha de Souza, não pensa em largar a Polícia Militar tão cedo. Ela é uma das três mulheres do Batalhão da Polícia de Choque do estado, que é composto por mais 227 homens. Porém é a única que vai junto com mais três colegas trabalhar nas ruas de Natal, carregando diariamente pelo menos uma metralhadora. As duas colegas de unidade trabalham no administrativo. "Gosto é da rua. Venho trabalhar com alegria e vontade", disse Claúdia sobre seu trabalho.

Cheia de vaidade, vai para o trabalho com cabelos sempre muito bem arrumados, unha pintada, batom na cor da moda e brincos. Nem parece ser a mesma soldado que já cortou o cabelo igual ao de um homem para ser aceita no Batalhão de Operações Especiais (Bope). É que antes o batalhão operava junto com o BPChoque e tinha essa exigência. "Fiz um curso em 2004 que precisou de novo. Cortei outra vez", reafirmou. A patrulheira minimiza ter perdido os cabelos, pior foi fraturar os três dedos do pé, engessar no dia e tirar no outro sob ameaça de perder o curso.

Cláudia relata que aqui no estado nunca sofreu preconceitos por ser mulher, embora, quando integrou a Força Nacional - apenas os melhores policiais de todo Brasil fazem esse curso - e precisou treinar com o Bope do Rio de Janeiro, tenha percebido que não era bem aceita. "Só aguentaram a gente lá, porque a Força é uma instituição Federal", lembrou. Nas ruas parece que a situação é diferente. "Da forma como nós abordamos não dá muito tempo para alguém ter preconceito comigo", frisou. Na visão da soldado, o olho das ruas enxerga com admiração e aprova a coragem diária de enfrentar as situações mais adversas.


Conquistas ao longo do tempo

A 1º Sargento Vânia Maria Porto, 39 anos, é da primeira turma de soldados com participação de mulheres na PM. Se hoje ainda existe algum preconceito por elas seguirem a carreira policial, na época de Vânia foi ainda pior. O namorado não aceitava e o próprio pai, que era policial, não demonstrava nenhuma vontade que a filha seguisse seus passos. "Antigamente as pessoas não enxergavam bem o policial. Diziam que tinha era policial quem não sabia fazer outra coisa. Mas depois que passei no concurso meu pai me ajudou", salientou.

O setor administrativo do prédio da Companhia Feminina é atualmente seu local de trabalho. Mas Vânia recorda saudosista do tempo que era a única mulher em meio aos 75 homens da Rádio Patrulha. "No começo eles estranharam. Depois foram se acostumando. No fim, foi ótimo. Passei dois anos lá", lembra. Para ela muitas mulheres da PM ainda preferem o serviço burocrático ao trabalho ostensivo, o que acaba diminuindo o número delas nas ruas.

A comandante da Companhia Feminina, a capitão EdmeiryNeves Cassiano, 31 anos, confirma a colocação da sargento sobre as mulheres. "Tem muita mulher que está no administrativo por escolha própria. Assim que se formam todas ficam aqui, mas com o tempo vão sendo cedidas", explicou. A unidade hoje comanda cerca de 71 mulheres, sendo 50 que entram para o serviço da rua e o restante no administrativo e entram para o operacional a cada 15 dias. As demais estão distribuídas nas outras corporações, com exceção da Cavalaria e Rocam, composta estritamente por homens.

Diariamente saem da tropa feminina duas viaturas mistas, onde apenas o motorista é homem. O destino dos carros são os pontos de apoio das avenidas Roberto Freire e Afonso Pena. Também existem mais duas guarnições no presídio feminino com o colaboração de três soldados. É visível a necessidade de mais mulheres, destaca Edmeiry. "È preciso concurso. São muitas ocorrências envolvendo mulheres, que devem ser abordadas por mulheres", reforça a capitão.

A comandante acredita, baseada nas abordagens que sofre nas ruas, que existe o interesse do sexo feminino em entrar na PM, mas o que falta mesmo é a criação das vagas. A última vez que a instituição abriu espaço para formação de oficiais de ambos os sexos foi em 2005, que também foi o último edital desse tipo publicado. No ano seguinte foi lançado o concurso para soldado sem a inclusão das mulheres. "Em outros estados os concursos abrem para os dois. Não pode haver distinção de sexo", ressaltou.

Muita força física e psicológica

Conforme explicitou a capitão Edmeiry Neves, não há nenhum processo disciplinar envolvendo uma mulher na PM. "Elas são ótimas de comportamento", aponta a comandante. A psicóloga do Corpo de Bombeiros, Fernanda Queiroz, que acompanha a corporação desde 2007, afirma que as poucas mulheres que atende são mais fortes psicologicamente e aguentam mais pressão. "Às vezes mais forte até fisicamente. Nós temos um problema grave aqui de sedentarismo com os homens, mas elas são muito preocupadas com o físico", declarou.

Fernanda enxerga com urgência a necessidade na entrada das soldados na instituição. Como forma de avaliar o comportamento dos Bombeiros na hora de um salvamento, ela já acompanhou alguns resgates. "Principalmente no setor de ambulância. Tem que rasgar roupa, tem gente que não gosta e cobra que isso seja feito por uma mulher. Já teve casos do marido não deixar a esposa receber respiração boca a boca de um bombeiro", lembra a psicóloga que espera muitas aprovações femininas no próximo concurso.

As quatromulheres bombeiros são muito bem vistas pelo tropa, principalmente, pelo oficiais com formação recente que já percebe a importância delas na unidade. Segundo Fernanda, a sensibilidade feminina pode deixar o serviço ainda mais humanizado. "Faz falta mulher aqui dentro", completa a especialista.



Apenas quatro mulheres nos Bombeiros

Se a PM é praticamente um Clube do Bolinha, no Corpo de Bombeiros a situação é bem pior quando assunto é mulher na tropa. São cerca de 165 homens para cada mulher. Nunca houve na corporação um concurso para soldado incluindo as meninas. Há processo seletivo apenas para a formação de oficiais e o último resultou na graduação de apenas uma mulher. As demais inscritas provavelmente não conseguiram passar nas provas físicas ou não quiseram viajar para o Pará, onde acontece o curso.

A 1º Tentente Denise Maria Bezerra de Figueiredo, dona da maior patente feminina dentro do Corpo de Bombeiros, não entrou pela instituição. Ela integrou a turma de soldados PM de 2000 dois anos antes dos Bombeiros se emanciparem da Polícia Militar. Após a separação, Denise prestou concurso para o CFO e passou três anos no Pará sendo preparada para torna-se oficial. Foi a única do Rio Grande do Norte.

Hoje ela toma conta do setor de Operações e lamenta o baixo número de mulheres na unidade. "Espero que as próximas turmas sinalizem com um quadro feminino. O universo dos praças ainda é estritamente masculino", ressalta. Denise não nega que a preparação física é fundamental desde o ingresso até as atividades diárias que a bombeiro precisa atender, mas ressalta que o trabalho é de equipe e não necessita sempre de força.

Antes de ser bombeiro, ela trabalhou no setor financeiro do Natal Shopping e usa o raciocínio lógico que aprendeu nas ações da corporação. "É preciso colocar a peça certa, no lugar certo. Não tem a ver com sexo, mas sim com capacidade. Existem muitos equipamentos técnicos que não precisam de força", resumiu. Além da Tenente, integra a corporação a 2ª Tenente Leila Costa, que atua nos trabalhos externos, a Aspirante Márcia Martine e a 1º Sargento Maria Giuzonete Paulino Gomes, vinculada a secção contra Incêndios da Infraero.

PM não limita ingresso na Força

O comandante da PM, Coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, afirmar ter completo interesse na entrada de mulheres na tropa e espera a inclusão delas no próximo concurso público. Ele confirmou que o último processo seletivo para soldado não abriu vagas para mulheres, mas não soube justificar o motivo. Araújo assumiu o comando da Polícia Militar em abril deste ano e explica que não há nenhum regimento interno que estipule número de mulheres na corporação.

Já o estado do Ceará determina que a Polícia Militar deve ter no máximo 5% de mulheres no seu efetivo e nem esse percentual foi atingido ainda. "A lei estabelece uma quantidade de vagas para mulheres", disse o comandante Araújo. Segundo o coronel, as meninas que decidirem entrar na PM podem exercer todas as funções administrativas e operacionais. "Estamos precisando principalmente na área operacional", apontou. Não há PMs do sexo feminino na Cavalaria nem na Rocam ( Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas).

Em unidades de elite como o Bope e o BPChoque, são respectivamente 1 e 3 mulheres, mas apenas uma no serviço de rua, a soldado Cláudia. A Companhia Feminina tem um efetivo total de 70, sendo 50 no trabalho ostensivo e o restante burocrático. Em conversas informais com o comandante do Corpo de Bombeiros, Coronel Carlos Kleber Lopes Barbosa, já tinha informado sobre sua vontade de abrir concurso com participação de mulheres no próximo ano. Porém, como a reportagem não conseguiu localizar o Coronel até o fechamento desta edição, não pode publicar um palavra oficial dele.


História

A primeira turma de PMs mulheres foi formada no RN em 1990 sob o comando da tenente-coronel Angélica Fernandes Azevedo, 42, que veio de Pernambuco após três anos do curso de Formação de Oficiais. Ela é a primeira potiguar a alcançar o posto de tenente-coronel. Apesar dos avanços na participação da mulher em instituições militares potiguares, um estado pequeno do Norte deu exemplo contra o preconceito em relação ao sexo feminino. Em Rondônia, no ano de 2003, a coronel Angelina dos Santos Correia Ramires, 43 anos, assumiu o comando geral da PM e está no cargo até hoje. Ela é a única mulher do Brasil no cargo. Foi alvo de preconceito ao ser nomeada para a função pelo governador Ivo Cassol. No dia da posse, alguns não a cumprimentaram e foi necessária uma intimação do governador para que o fizessem.



Fonte: http://www.vanianobrega.com.br/2010/10/tropa-de-elite-feminina.html

Mulher tropa de elite, osso duro de roer


 

Quem vê essa manauara à paisana ao lado da ginasta Daiane dos Santos na foto não imagina a sua profissão. Soldada da Polícia Militar do Amazonas e membro da Força Nacional de Segurança, Socorro Vasconcelos é a nossa personagem da semana para o quadro Lugar de Mulher. “Minha profissão envolve tudo que você tem medo. Trabalho com assaltos, rebeliões e sequestro. Depois, saio tranquila e vou ao cinema.”

Socorro sempre achou que levava jeito para as forças militares. “Minha palavra de ordem é adrenalina. Além disso, sempre fui certinha, organizada e gostava de disciplina". Aos 20 anos, ela resolveu colocar essa aptidão em prática. Fez o concurso para a Polícia Militar e, disputando vaga com mais 300 mulheres, conseguiu passar em segundo lugar. Na sua turma, mais 30 bravas guerreiras. “Naquela época as mulheres eram menos de 10% do contingente."

A policial fez vários cursos considerados masculinos, como o do Batalhão de Choque do Rio de Janeiro, conhecido pelo filme ‘Tropa de Elite". “No começo não me senti discriminada, meu primeiro contato com o universo masculino foi quando entrei na Rocan (Batalhão de Choque). Mas para mim não importa ser a única mulher, o que importa é fazer um trabalho bem feito. Assim consigo ser respeitada pelo que faço”.

Um aspecto que ela considera negativo na profissão é ter de se afastar da família. Por conta dos cursos e das funções assumidas, Socorro acaba ficando longe dos pais e da filha. Há dois anos está morando em Brasília e a filha, em Manaus. “Abri mão de conviver um tempo com a família por um ideal. Sinto muitas saudades, mas minha filha me dá muita força, ela torce por mim”.


Nesses 16 anos de profissão, Socorro tem muita história para contar. Uma das mais engraçadas, destaca, aconteceu enquanto fazia uma ronda. “O motorista que estava na viatura faltou e eu fui dirigindo. De repente, um carro apareceu buzinando. Reduzi para ver o que era. Uma mulher, aparentando mais ou menos 60 anos, acenou para viatura e gritou: esperei muito tempo para ver uma mulher na polícia!”.

Além de policial, Socorro participa de campeonatos de tiro. “Quando me veem no estande de tiro comentam: o que ela está fazendo aqui? Mas quando eu dou uns tiros falam: Poxa, ela sabe mesmo!”, diverte-se. Destemida, Socorro cita um pensamento que reflete bem o seu cotidiano: “Todos sabem que vão morrer, nós temos certeza disso”. Eita coragem, hein?
por Mulheres com Dilma




fonte: http://www.mulherescomdilma.com.br/?p=2427

Tropa de elite: mulheres comuns, dos 15 aos 76 anos, recebem treinamento pesado do Bope. Tudo em prol do bem-estar e da qualidade de vida!!


A partir da esquerda: Valdete, Hilsa, Neuza Maria e Elisabete. Elas são osso duro de roer! Foto: Fabiano Rocha/ Produção: Rosângela Alvarenga
Naiara Andrade
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Toda terça-feira, quinta e sábado, o treinamento na sede do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), em Laranjeiras, começa impreterivelmente às 7h30m. Quem se atrasa tem que pagar mais algumas sessões de musculação e aeróbico. A rígida disciplina, acompanhada de alongamentos, flexões, abdominais e caminhadas de até 10km, mata adentro e morro acima, além de corridinhas esporádicas na areia da praia, fazem parte dessa "dura rotina de exercícios físicos", como mesmo define o cabo Marcos Alessandro Campelo, de 40 anos, o homem à frente dessa turma. O único, aliás. Explica-se: em vez dos musculosos "caveiras", os famosos policiais vestidos de preto, a tropa de elite em questão é formada por aproximadamente 70 mulheres, com idades entre 15 e 76 anos, em sua maioria moradoras da comunidade Tavares Bastos, vizinha ao quartel. Elas integram o Ginásticas Especiais, projeto que há três anos tem por objetivo incentivar a qualidade de vida.
— A ideia inicial era trabalhar com a terceira idade, mas hoje temos participantes de todas as faixas etárias. As "meninas" são de uma força incrível! Maridos, filhos e netos vêm, tentam acompanhar o pique delas, mas sempre desistem no meio do caminho — conta Campelo, admirado com a disposição das animadas alunas: — As três mais idosas do grupo foram apelidadas de "00", "01" e "02". Enquanto elas estão na atividade, as outras estão proibidas de parar!
As alunas se exercitam, sob o comando do Cabo Campelo
As alunas se exercitam, sob o comando do Cabo Campelo Foto: Fabiano Rocha
"Emagreci dez quilos depois que passei a me exercitar aqui. O cansaço, as dores nos joelhos e as tonturas acabaram. E levei a disciplina que aprendi com os homens do Bope para dentro de casa: minha filha vive falando que eu estou virando um sargento!"
Neuza Maria Pessanha tem 52 anos, é dona de casa e moradora da Tavares Bastos
"Trabalhei a vida toda como costureira, e a dor nas costas sempre foi minha companheira... até eu começar a me exercitar aqui. Tudo melhorou! Não tomo remédio, não sou diabética nem hipertensa, e minha cabeça está ótima"
Hilsa Sardinha Costa, a "02", tem 66 anos, é dona de casa e moradora da Tavares Bastos
"Tenho quatro filhos, sete netos e um bisneto. Incentivo todo mundo a praticar exercícios, mas eles dizem que nunca têm tempo. Eu não falto ao projeto, isso aqui faz muito bem para meu corpo e minha cabeça. Quando chego em casa, sou pura disposição"
Valdete Raimunda da Silva, a "01", tem 71 anos, é dona de casa e moradora da Tavares Bastos
"Tenho amigas na Tavares Bastos, e foram elas que me indicaram o projeto. Amizade boa é assim! Tenho hérnia de disco, tive nódulo na tireóide, mas hoje me sinto ótima! Tiro onda de saudável com meus filho’s, e encontrei aqui uma nova família. Me sinto mãe desses policiais"
Elisabete Almeida tem 60 anos, é dona de casa e moradora do Flamengo
As atividades acontecem na sede do Bope, em Laranjeiras, e em espaços ao ar livre
As atividades acontecem na sede do Bope, em Laranjeiras, e em espaços ao ar livre Foto: Simone Marinho
Também vai pegar você! O projeto é gratuito e está aberto a quem quiser participar. Os(as) interessados(as) devem comparecer à sede do Bope (Rua Campo Belo 150, Laranjeiras). Lá será realizada uma avaliação física detalhada e solicitado um atestado médico. “Os iniciantes começam num ritmo moderado de atividade física e vão evoluindo aos poucos”, afirma o Cabo Campelo.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/tropa-de-elite-mulheres-comuns-dos-15-aos-76-anos-recebem-treinamento-pesado-do-bope-tudo-em-prol-do-bem-estar-da-qualidade-de-vida-2577348.html#ixzz1anSM3K00